O contato com diversas realidades nos permite, além de olhar, enxergar. Foi sob essa premissa que os alunos de 1º e 2º ano do Ensino Médio foram motivados a participar do Estudo do Meio 2015 para a Serra da Canastra, em Minas Gerais.
A descrição do espaço já anunciava a riqueza dos conhecimentos a serem colhidos: nascente de águas claras, paredões de pedras, cachoeiras de águas brancas, vegetação retorcida, represas de águas azuis e o tradicional queijo da Canastra regaram o imaginário dos alunos durante o “Pré-campo”.
A viagem, além de confirmar os elementos capazes de estarrecer seus olhares, ampliou suas visões, concretizou expectativas, ampliou conhecimentos, relacionou situações-problema, enfim, possibilitou que fossem captadas as entrelinhas da realidade e percebidas as complexas relações entre desenvolvimento e conservação ou entre patrimônio e sustentabilidade. Uma hidrelétrica, um queijo, um tamanduá, uma cachoeira, o Cerrado, um político… permeamos a complexa rede de relações que envolve aspectos sociais e econômicos ligados à implantação de uma unidade de preservação (o Parque Nacional da Serra da Canastra) e, especialmente, os impactos nos sujeitos participantes desses meios: empresários, artesãos do queijo, motoristas, moradores, pessoas!
Afinal, o que é o “meio” sem os seus agentes e o que é o conhecimento sem a reflexão? Um Estudo do Meio não acaba nunca. As percepções trazidas criam raízes em nossas mentes e ressurgem, tal como as plantas do cerrado, cíclica e constantemente, nas mais diversas situações!
Que os filmes produzidos a partir de agora, na etapa final do trabalho, sejam felizes em representar aquilo que foi vivenciado: cultura, sensibilidade e conteúdo.
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